segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Evento em SP, encontro do Matando Robôs Gigantes com o Rapaduracast pela Fantasy - Casa da Palavra / Entrevista com Affonso Solano, Carolina Munhoz e Raphael Draccon


Bom pessoal, recentemente eu tive o prazer de ir a um evento aqui em São Paulo, que é feito anualmente, encontrando dois dos maiores sites de podcasts (para quem não sabe, podcast é um tipo de transmissão de áudio feito pela internet com discussões dos mais variados assuntos, nesse caso, os assuntos em geral são ligados à cultura pop, cultura geek, literatura e jogos) do Brasil: A Matando Robôs Gigantes e o Rapaduracast. Neste evento eu tive o prazer de conhecer grandes nomes da disseminação da literatura fantástica no Brasil, da cultura nerd que anda se alastrando pelo mundo nos últimos anos, e os responsáveis por trazer uma nova forma de entretenimento, que basicamente abrange e cria uma classe social do século XXI. Sendo pioneira nessa mentalidade muito específica e linguagem própria, não conotaria de tribo, mas sem dúvida não se encaixa em nenhum molde pré-concebido.
Bem, após a pequena palestra para a noite de lançamento do livro do meu grande amigo Fabio M. Barreto, e a noite de autógrafos, eu tive o imenso prazer de fazer uma pequena entrevista à três dos que estão entre os nomes que eu mais admiro nesse expoente de cultura nerd contemporânea brasileira. Um deles, Affonso Solano, o criador do Matando Robôs Gigantes, estava em seu pré-lançamento do livro Espadachim de Carvão, e aproveitei o momento em que fui pedir pelo autógrafo em meu exemplar do Filhos do Fim do Mundo para lhe fazer a breve pergunta. Depois consegui me aproximar de dois dos meus escritores favoritos no cenário de fantasia brasileira. Raphael Draccon e Carolina Munhoz. Os dois grandes escritores, vencedores de prêmios e destaques indubitáveis na chamada Geração Subzero, como foram popularmente conotados esses novos contadores de história que se preocupam muito mais com o prazer da leitura e com o entretenimento, com que os padrões de qualidade estipulados por uma crítica ácida e elitista, me deram uns minutos de atenção para responder também à duas pequenas perguntas de muita valia para quem se interesse com o mundo literário, ou pretende se aventurar nesse universo editorial. Enfim, vamos lá.

...

Eu: Affonso, tente definir em poucas palavras o que, pra você, é o ato de escrever?
Affonso Solano: Hm, o ato de escrever? Me pegou nessa pergunta ein (risos). Creio que o ato de escrever é uma forma de colocar você no papel.
Eu: Muito obrigado pela atenção.
Affonso: Que isso, estamos sempre ai.

De fato, uma resposta simples, mas com um significado tremendo. Basta pensar em tudo o que há dentro de nós, todos os nossos sonhos e aspirações, todas as nossas vontades e ideias, e simplesmente passamos para o papel. É quase como pintar um auto-retrato de nossa alma, que será usada por outras pessoas como entretenimento, metaforizando as lições que elas retirarão para suas próprias vidas.

Eu: Carolina, você poderia definir em poucas palavras o que, pra você, é o ato de escrever?
Carolina Munhoz: Bom, eu acho que o ato de escrever, basicamente é poder entrar em um mundo só seu e viver em plenitude.
Eu: Muito bom. E assim, se você pudesse deixar uma dica para quem pretende se aventurar nesse novo mercado literário brasileiro, até mesmo como escritor de fantasia, o que você falaria?
Carolina Munhoz: Hoje em dia, com essa facilidade tão grande para se comunicar com quase qualquer pessoa, eu diria para que usassem as redes sociais da forma mais inteligente a possível.
Eu: Muito obrigado pela atenção.
Carolina Munhoz: Eu que agradeço.
Eu: Logo, logo estarei com a resenha do livro de vocês no blog, viu?
Carolina Munhoz: (risos) Ah, que lindo, quando tiver postado você me manda tá?
Eu: Pode deixar!

A Carolina é muito simpática pessoalmente, e com todo respeito ao nosso amigo Raphael, é de arrancar suspiros de qualquer um, haha. Ela falou algo muito importante, muito mesmo, que é o bom uso das redes sociais hoje em dia. Com o advento da internet, e o crescimento exponencial do uso dessas redes, ficou muito, mais muito mais fácil conhecer as pessoas, estar perto de quem entende do assunto, e não me aplico somente e exclusivamente ao mundo editorial/literário, mas sim à qualquer esfera, e sem dúvida conhecer as pessoas certas nos dá alternativas enormes para alcançarmos os resultados e os lugares que queremos alcançar. Como exemplo disso, eu conheci pelo Facebook o escritor Fabio M. Barreto antes do lançamento de seu livro, e conheci também a Carolina e o Raphael, principalmente após um sonho maluco que me rendeu o apelido dado por ele de "João Van Dame". Não é pra qualquer um não amigo, haha.

Eu: Raphael, você poderia me dizer como define o ato de escrever?
Raphael Draccon: Bom, as pessoas dizem que escrever é dez por cento inspiração, e noventa por cento expiração. Porque nós temos que colocar pra fora tudo aquilo que sentimos, pensamos, idealizamos. Temos que ter sempre uma meta bem definida, bem clara. Como o Bruce Lee dizia, se ele não fizesse aquilo que ama, ele não poderia fazer nada mais. Creio que escrever é uma necessidade, e o objetivo sempre uma missão. Escrevemos por amor, e por aquilo que nos move.
Eu: Muito legal mesmo! Agora me diga, se você pudesse deixar uma dica para os novos escritores que pretendem se aventurar nesse novo mercado editorial e literário brasileiro hoje dia?
Raphael Draccon: Olha, uma das coisas mais importantes é a postura. Não precisa ser profissional para se ter uma postura profissional, ter uma regra e rotina básica de escrita diária. Mas também não adianta escrever muito e entrar na mesmice. Tem que fazer algo que te faça se destacar no meio da multidão de escritores que já têm por ai. Deve-se contar uma história que realmente valha a pena ser contada, e colocar nela tudo o que você tem. Além de, é claro, usar as redes sociais. Não tem melhor forma de ganhar destaque do que com elas.
Eu: Muito obrigado mesmo pela atenção! Admiro muito seu trabalho.
Raphael Draccon: Eu é que agradeço a presença. Parabéns também pelo seu trabalho, e continue com os seus sonhos. Estamos sempre ai.

Bom galera, pelo que viram, o Raphael é um cara com bagagem nesse universo. Só a presença dele já era pressionadora, não de uma forma ruim, mas você conseguia ver que ele refletia todo o conhecimento e firmeza no que dizia. Gostei muito de ter falado com ele, é um dos meus escritores favoritos, é como ver um ídolo que você tem há muito tempo. Não sei se todos sabem, mas ele se inspirou no Bruce Lee quando pequeno, prometendo que quando crescesse seria escritor, cineasta e lutador, e conseguiu alcançar tudo isso. À base de muito empenho e determinação é claro. Suas dicas são muito auto-explicativas, e com certeza de grande valia, ainda mais vindas de quem veio. Espero que saibam usar da melhor maneira a possível, e que tenham gostado desse meu post de apresentação. Logo venho com mais novidades. Valeu!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ser lúcido é uma tarefa destinada a loucos

Uma apresentação minha seria no mínimo tediosa e acreditem quando digo que não é por falta de tentativa. Simplesmente não sei nomear ou classificar, não a mim pelo menos. Não a mim quando é de propósito. É que não passo muito tempo me apresentando, sou muito melhor me expondo de forma fluída e simples. Como em textos. É muito mais fácil saber de mim no que escrevo, ou no caso, no que eu rabisco. Digamos que sou uma tagarela literária, mas em outros aspectos nasci pra ser muda. É que é difícil calar algo em que não se controla. Sou incontrolável, dramática e meio contraditória em textos. rs Textos que surgem de ilusões, de reflexões, de pensamentos inteiramente fictícios ou simplesmente modificados de acordo com minha noção de realidade que, às vezes, de tão lúcida se torna distorcida e ácida, pois não consigo falar de assuntos sérios demais sem tentar por graça e riso na grande piada que somos todos nós, só que eu não sou engraçada. Alguns desses textos surgem de dores de cabeça e da necessidade do silêncio. Algumas coisas gritam na nossa cabeça e fica difícil ignorar, como é o texto abaixo. Texto este que fala de forma meio irreal algo que é rotina neste mundo sarcástico e irônico em que vivemos em que todos são apenas tolos ou doentes. É um texto demente, sério, mas que seria interessante dividir com vocês, companheiros de riso. Ao menos foi o que me sugeriram. rs
Esta é uma pequena introdução carismática e certamente irônica à minha loucura que aparece sempre, mas que só transpareço de vez em quando:




Demência

Não consigo parar de gargalhar. Não consigo parar de rir do sangue nas ruas. Das mulheres feitas de hematomas. Dos homens cheios de crateras. Desses humanos cobertos e infestados de pústulas. Não consigo não rir dos olhos brancos, vazios, do apresentador de telejornal. Ele fala do mundo e me mostra ruas de prédios feitos de piche, a voz inflamada de orgulho. Balões de cuspe pairam pela cidade, estourando-se pela cidade e todos sorriem feliz, quase como agraciados enquanto se veem cobertos pela saliva política. E eu gargalho. Gargalho quando ele fala sorrindo: “A violência diminuiu, meus irmãos, é uma época de comemoração!”. E rio, sem parar, ao vê-lo acertar o câmera com um soco e sorrir. Um sorriso de dentes apodrecidos, a maquiagem escorrendo pelo rosto, chegando até o canto superior dos lábios, pastosa e lodosa, deixando a mostra um olho arroxeado e cicatrizes marcando-lhe o nariz. Meus olhos aguados pelo riso entram em foco. Vejo que ele não acertou a câmera. Foi sua própria dignidade.
Aplaudo, entre risos de escárnio, quando todos a minha volta ignoram seus clones, limpos, bonitos, áureos, que os seguem carregando machados, tentando abrir-lhes a mente. Um passarinho pia e o surdo o ouve. Como não sorrir quando o homem saca a arma de dentro de sua revista futebolística e atira no pássaro? As penas flutuam, em tufos do sangue escuro... Impuro. Flutuam e mancham a pele, abrindo buraco nos apressados no meio do tráfego. Solto um risinho nervoso, de quase alegria e deleite. Rio dos homens enfiados em ternos recheados de pragas, carregando suas valises cobertas de lagartas, os pés sendo carcomidos pela lama que afunda o chão da cidade, misturado com o sangue da contenção a violência na noite passada. Rio das mulheres cobertas de petróleo, os lábios pintados de lama, no cabelo algas do esgoto, o perfume com vestígios de morte e podridão, de abandono e vaidade, a maquiagem formando lagos, negros e profundos, embaixo dos olhos escorridos. Elas colocam a mão nos lábios secos, enchendo-lhes cada vez mais de petróleo rosa, como uma fruta madura, as bochechas da cor de um morango apodrecido... Elas sorriem adoráveis, os dentes puros, a língua vermelha, quase luxuriante. Afrodites do inferno! Então, inspirada, eu danço em cortejo a elas, danço entre as ruas, rasgando poesias e rio, nunca paro de rir, do olhar de curiosidade e de susto quando me veem daquela forma. O céu está sujo, aponto. Parece um a enorme cúpula, um vidro de carro, poeirento e riscado. Ninguém respira! E tampouco se importa...
Rio quando fumam as árvores e sorriem mostrando orgulhosos o câncer entre suas gengivas, larvas como se parecendo feitas de fumaça a comer devagarzinho seus dentes. Rio enquanto furam seus próprios olhos, falando de uma nova ciência, uma nova cultura daqueles que não sabem ver. Que benção, ateus! Que benção, cristãos! Gargalho, quase gritando, chorando dos brados retumbantes: Somos uma nova geração! Gritam isto enquanto afundam o mundo, enlameiam, queimam e o destroem. A melhor piada do mundo são os próprios humanos! São! Eu juro! Digo, rindo. Fiquem todos calmos enquanto berrem e se escancarem, afinal de contas, quem não gosta da perdição? Vamos lá! O mundo é só papel e todos querem ouro, ouro, ouro! Revistam-se de sua própria pobreza, queridos. São apenas uma corja de assassinos. E eu gargalho, quase rouca e sem voz, os olhos repletos de lágrimas pelo esforço. É tão engraçado isso... Me chamam de insana enquanto me contorço no banco da praça, que não tem mais bicho, não tem mais árvores, não tem mais nada, nem crianças, nem jovens... Nem gente. O tráfego atravessa os pulmões da cidade, da floresta e a enche de fumaça barata, de inseticida e formicida, tudo para a longa vida e evolução da população. Homens entediados enfurnados em seus carros-caixão, berrando canções de amor para o amigo da frente ir mais depressa, porque ele tem que chegar a lugar nenhum, nem reparam nos corvos em cima da cabeça, bicando-a, tirando nacos de seu cérebro. É um compromisso importante, não pode se atrasar, sem ele o pobre homem terá que passar um tempo com o filhinho mongoloide. Rio baixinho de sua preocupação, de seu preconceito reluzente e lustrado. Que bonito, que bonito! Andem, minha gente, corram, se apressem, pisoteiem aqueles que chamam de indigente pelas ruas! São apenas pessoas, não olhe o próximo, não se preocupe com nada além de si mesmo. O centro do universo é você! O homem do telejornal continua matraqueando. E eu rio... Ah que risada boa!
Uma mulher sorri, sem dentes e acena para o vidro, para todo aquele nada, para o seu próprio vazio... Diante de um espelho. Um gesto patético, um cílio seu despenca e ela arranca o próprio olho, talvez pensando em colocar outro de uma cor diferente. Ela é tão engraçada, não acham? Grito, na rua. Vocês são tão divertidos! Grito para eles, que não mais me escutam. Só fazem ecos, repetindo piadas. Reparo que há anos eu nunca vi ninguém rir, nesse novo mundo. Então rio por todos, gargalho, solto gritinhos supersônica por todos nós. E então... Vocês me prendem. Tão delicados e gentis! Que doçura de humanos! Quebram minha caneta do meio, me fazem engolir meus papéis, enquanto eu não consigo parar de rir dessa nova brincadeira. Vocês me analisam; então me amordaçam e amarram. Querendo parar o som que sai de minha boca, das vibrações de minha garganta, do movimento ‘anormal’ do meu corpo, da minha dança, minha risada, da minha poética... Só que nada disso adianta. Eu continuo gargalhando. Seguindo adiante. Ferindo seus ouvidos. Rindo da demência desse mundo pobre, podre e cego. De vocês todos, doentes! Como podem não rir a sair de suas casas, ao olhar para o espelho, para as imagens da televisão...? O mundo é tão engraçado! Tão, tão divertido!

(Janine Oliveira)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Pretensão de sonhadores ou raiz de uma nova revolução? Eis a questão.

Na abertura do ano, como mais uma peça pregada pelas arbitrariedades do destino, acabei caindo em uma troca de ideias com um amigo. Esse amigo é muito importante pra esse blog, por fazer parte de um dos seus alicerces, e por isso, pra mim, essa conversa tem uma importância ainda maior. Num despretensioso jorrar de ideias, nasceu a raiz de um sentimento, que quem sabe já estava há muito plantada em nosso âmago, pro início de algo que pode ser muito importante pro futuro. Não sei como isso se dará, nem qual o caminho, mas apresento a vocês uma utopia, uma vontade, que acredito compartilhar com vocês, todos vocês, do mundo todo. Uma indignação compartilhada em relação às atrocidades que nos assolam o tempo todo, todas as desigualdades, opressões, ignorâncias e preconceitos. Quem sabe nos unamos numa explosiva consciência coletiva de mudança, de revolução, que pode traçar um novo objetivo de luta pra humanidade. Sei que isso é pouco, não passa de uma conversa que surgiu do nada numa madrugada qualquer, mas pode servir, de alguma forma, de inspiração para os que sentem, como nós, o mesmo instinto de querer algo diferente pra esse mundo. Como diz nossa querida Frau, "Viva la Revolución"!


01:26
Thiago Oliveira
De que adianta a racionalidade sem um toque romântico.
Não há genialidade sem romantismo.
Equilíbrio, eu penso.
Que loucura foi essa?

01:27
João Paulo Balbino
Loucura nenhuma amigo.
Vivemos num mundo manipulado.

01:28
Thiago Oliveira
kkkkkkkk’
Somos manipulados, querendo ou não.
Inconscientemente.

01:28
João Paulo Balbino
Manipulado por valores morais, por ideias pré-concebidas, por mídias deflagradoras. Mas no passado os homens pensavam, e eram ativos em relação à situação de sua vida, nação, sociedade.
Existiam poetas de verdade, que escreviam os anseios de seu coração como que revelando o anseio de todo um povo.
Existiam filósofos que perdiam dias discutindo as teorias da mente, e não eram chamados de loucos por isso.
Hoje ter opinião é sinônimo de estupidez, só atrai malefícios, exclusão, preconceito.
Somos exceções reprimidas.

01:30
Thiago Oliveira
Naquela época eles tinham contra o que lutar.

01:30
João Paulo Balbino
E nós temos, a diferença é que eles lutavam.

01:30
Thiago Oliveira
Tudo era "pior", porém definido.
Ditadura, por exemplo.
Ah...
Já era..
O povo estagnou.
Comodidade.
Pão e circo.
O governo conseguiu, rs.

01:32
João Paulo Balbino
Não cara. O pão e circo foi uma política romana, que já foi tida como uma nação imortal e indestrutível. Falavam a mesma coisa naquela época e hoje ele não passa de páginas empoeiradas nos livros de história.
O povo estagnou porque são engrenagens, e engrenagens não se movem sozinhas, elas precisam de uma alavanca.
Nós somos a alavanca.
A luta não precisa ser só com socos e chutes, tiros e gritos. Temos sim pelo que lutar, contra a ignorância.


01:34
Thiago Oliveira
O pão e circo funciona hoje também cara.
Novelas são o circo do povo e o meio de estagnação total da maioria da população.

01:35
João Paulo Balbino
Eu sei disso, mas em momento nenhum isso é justificativa pra parar.

01:35
Thiago Oliveira
Introduzindo a ignorância do modo mais sutil.

01:35
João Paulo Balbino
O que introduz a ignorância?
A comodidade que o entretenimento de pouco raciocínio traz, não é?

01:35
Thiago Oliveira
Todas as mensagens das novelas, as informações inúteis jogadas na cabeça das massas.
O povo tem novela, trabalha, tem isso e aquilo, por que correr o risco de perder isso tudo e sofrer represálias por algo que nem é mesmo confirmado de se tornar real?
Assim pensam eles.
Assim eu às vezes penso.

01:39
João Paulo Balbino
Somos seres profundamente vazios, buscando prazeres efêmeros pela promessa de dar algum sentido à nossa existência. E esses prazeres são confirmados pela ideia que a sociedade prega, por meio da mídia.
As pessoas são bombardeadas diariamente com a ideia de que podem ascender financeiramente, e os veículos tratam de mostrar essa ascensão como o que vale a pena conquistar. Os produtos são o sinônimo do valor que elas podem receber, pra valer pelo desgosto das suas próprias vidas.
É impressionante essa lógica, porque ela funciona como um efeito dominó, onde uma coisa confirma a outra. Mas ai vem o ponto de divergência: "Por que tem gente como nós?".
O que diferencia pessoas com um pensamento completamente subversivo como o nosso? Por que existe em nós essa fúria contra o sistema? E por que existem outras pessoas assim, na arte principalmente.
Quando nos jogamos no âmbito intelectual, onde passamos a buscar de nós a expressão artística, temos acesso ao mais profundo da nossa alma. Por isso existem os hobbies, e a inspiração, e os gostos.
E esse esforço intelectual já nos afasta da ignorância. Assim como encontrar em nosso íntimo a busca pela expressão de nossos sentimentos, ideais, pensamentos, faz com que demos um sentido à nossa vida.


01:44
Thiago Oliveira
Bem, temos acesso a informação... A luz da cultura extingue as trevas da ignorância, você escolhe a si mesmo para se conhecer, mergulha dentro da sua própria alma pra tirar a essência e tornar-se alguém que não segue o padrão. Mas as pessoas que não seguem o padrão não são bem vistas, por isso geralmente esse tipo de pessoa está longe de dinheiro, às vezes perto. De nós podemos tirar muita coisa do que precisamos. Pelo menos a força de vontade e a semente da iluminação.

01:44
João Paulo Balbino
Diferente das pessoas ignorantes e cômodas que compõe a massa manipulada, e como somos pingos de óleo num mar de água, acabamos sendo arrastados. Mas se nos juntarmos, e soubermos a forma certa de lutar, podemos ser o começo de um tsunami.

01:45
Thiago Oliveira
Isso é complicado, simplesmente porque somos poucos, somos oprimidos, o sistema dificulta pra pessoas assim.

01:46
João Paulo Balbino
O que os cientistas faziam pra poder disseminar suas ideias no tempo da inquisição, longe dos meios de informação, dos veículos de mídia e divulgação e sem qualquer boa visão da sociedade, completamente oprimidos pelo sistema da época?
Eles se juntavam em fraternidades e escreviam suas ideias. Buscavam os interessados naquilo, e passavam pra frente, criavam uma rede que sabia como trabalhar.
O que doze homens oprimidos por um gigante político, e pelo ódio de uma nação religiosa fizeram pra disseminar sua fé um homem supostamente morto?
Se juntavam escondidos, falavam onde podiam, faziam seus próprios seguidores. Isso deu origem à maior religião do mundo.

01:48
Thiago Oliveira
Bem, tudo naquela época era diferente.
Não é como hoje.

01:48
João Paulo Balbino
Cara, somos poucos, mas somos. Isso já é um grande começo.
Qual a diferença?

01:49
Thiago Oliveira
Eles não tinham o que perder se não as vidas.
E eles não tinham medo.
Eu tenho medo de perder a minha vida, sou fraco.


01:50
João Paulo Balbino
Cara, a força não vem de nós. Eu também sou fraco, sou humano, como todos. Vivo em sociedade, amo, tenho contas a prestar, tenho que viver e ganhar dinheiro. Mas uma ideia não. Ela é imutável, imortal, intangível.
Não precisamos ser nós, mas se formos uma ideia, e soubermos plantá-la bem, poderemos sim começar algo grande.
Eles tinham muito o que perder. O futuro, a integridade, a reputação, a honra, a família, o dinheiro e a própria vida.
Eles tinham tanto a perder quanto nós.
Mas amavam o motivo pelo qual lutavam.
Talvez a pergunta seja essa, você ama esse motivo?
Salvar as pessoas da escuridão da ignorância, do domínio político, da opressão moral, ética, religiosa, psicológica e ideal?
Ajudá-las a acessar dentro delas a própria essência e buscar dar um sentido muito mais substancial e verdadeiro que as efemeridades da vida?
Tolher delas a superficialidade intelectual e ajudá-las a saber conhecer o valor e a capacidade mental que elas podem ter?
Cara, somos raízes de uma geração, estudamos, trocamos mensagens e nos sentamos ao lado dos futuros prefeitos, deputados, governadores, presidentes, professores, escritores, engenheiros, padres e assassinos que virão.
Se soubermos plantar na nossa geração a semente certa, poderemos viver um futuro melhor, ou ao menos passar a missão pros nossos filhos.

01:56
João Paulo Balbino
Somos raízes de uma possível revolução cara, o que temos a perder? Somos nascidos de sangue e sofrimento, morreremos sem levar uma folha seca junto conosco. Vivemos imersos num mar de merda psicológica e cultural. Se algo pode fazer nossa vida valer a pena, é lutar por quem amamos pra que eles possam viver num mundo melhor.

01:57
Thiago Oliveira
Bem... Você falou bem, gostei disso.
A ideia é ótima, a ideia é tudo, a ideia é a nascente de um grande rio, ou um grande oceano, talvez.
Mas, nem todas as pessoas pelas quais lutamos querem lutar por elas mesmas, não querem entrar nesse oceano com medo da perda e com toda a merda já na sua cabeça.
Eu lutarei pelos que querem lutar.
Depois desse tempo todo e dessa geração alienada, é difícil quebrar essas correntes de ignorância.
São pessoas que eu convivo todo dia, eu sei como são, conheço seu jeito. Meus familiares são assim.
Uma ideia de revolução é uma coisa ridícula aos olhos deles, acredite.
Só querem saber de ostentação, status, bem-estar somente delas.
Não estou falando que não quero ser ninguém na vida, quero sim. Quero ter dinheiro, quero viver bem, o mundo é movido pelo dinheiro, é um mal necessário, o dinheiro é o sol dos homens.

02:02
João Paulo Balbino
Cara, mas você concorda comigo que isso é uma mentalidade?
E uma mentalidade principalmente do século XXI?
Porque desde a Revolução Industrial vêm se formando nos homens esse ideal capitalista, ostentador e acumulador.
Não, mais ainda, desde do Calvinismo. Não, antes ainda, desde os Egípcios.
Mas pense.
E antes disso? O que havia antes de existirem homens cujo orgulho superou o necessário pra viver, e passou a almejar aquilo que pertencia aos outros?
Se a Terra foi alvo de uma mudança, significa que nada é eterno, nada é imutável. Nem correntes, por mais rígidas, duram pra sempre. Mas pra que corroam, é preciso que a ferrugem comece a corroê-la.
É preciso, pra que morram os esteriótipos, que haja algum tipo de diferencial.
Até o Cristianismo, em toda sua força, está sendo gradualmente ameaçado pelo ateísmo, que cresce a cada dia.
Até os livros, em todo o seu esplendor, corre seus riscos com a internet.
O mundo sofre mudanças, e hoje em dia parece que tudo está inflamado, sendo segurado por uma pequena fita, que ao menos toque, menor pressão, pode romper, e destruir todo o equilíbrio.
Apenas devemos saber onde colocar a mão.
Se a ideia de ostentação, de comodismo, de busca por status, é uma mentalidade, podemos plantar outra mentalidade, e as pessoas, aos poucos, serão arrastadas, como somos nós hoje em dia.
Não é uma opção viver em torno do dinheiro, porque a sociedade criou um mecanismo que obriga a todos serem assim.
Mas e na época das Guerras? As pessoas, cômodas ou não, rasas ou não, ignorantes ou não, eram obrigados a lutar, porque a segunda opção era morrer.
Se o mundo é um copo, e a estupidez é um óleo sujo enchendo 80% desse copo, devemos ser a água que encherá tudo até transbordar a sujeira pra fora.

02:11
Thiago Oliveira
Mano, tem noção da grandeza que estamos lidando?
Isso pode ser nada, ou isso pode ser tudo, não saberemos até tentar.
Estamos lidando com dezenas de anos de dogmas e doutrinas que vem sendo colocadas nas cabeças dos menos esclarecidos. E a complicação principal é quando são crianças. É fácil colocar um vídeo ensinando algo, e ela vai crescer daquela maneira, é difícil cortar uma árvore desse tamanho.
É difícil quebrar correntes que são colocadas desde pequenos. E não é somente uma vez, são 24 horas por dia, 7 dias por semana, o ano todo.
A pessoa se acostuma e entra no estado de comodidade que falamos. É SUPER complicado quebrarmos esse ciclo criado por aqueles que detém o controle do sistema, ou que controlam a máquina, as engrenagens.
Sem termos notoriedade, e sem sermos muitos.
Plantar uma mentalidade é complicado...
É como reflorestar uma floresta centenária com algumas poucas sementes.

02:17
João Paulo Balbino
Então meu amigo. O que acha me uniu a você? O que acha que une tanta gente no mundo? A quantidade não é o ponto focal. Quantas pessoas passam fome e morrem de doenças na África, e quantos não iriam querer essa mudança? Quantas pessoas são assalariadas e descontentes com sua situação social no Brasil por exemplo? Quantos jovens não têm a mesma ideia que nós?
A literatura nos une amigo.
Acha que foi à toa tudo o que já aconteceu no mundo? Cada fato, cada mínimo detalhe descrito na história culmina no fim que estamos vivendo hoje. E por que, longe como estamos, acabamos nos conhecendo, e nos juntando num blog chamado "Revoluntários"? Acha que é pura coincidência?
Cara, somos parte na base dessa árvore. A mentalidade é imortal, porque é um conceito, uma ideia, que perdura desde muito tempo. Mas as pessoas são passageiras. Somos agora a base dessa árvore, custa a nós o trabalho de passar pra frente a mentalidade que gerará os ideais que ainda virão.
Imagine se todos os livros de história do mundo fossem queimados? Imagine se morressem todas as pessoas mais velhas que nós? O mundo começarei do zero, e seria pra nós o trabalho de conscientizar as próximas gerações.
Mas podemos fazer isso com os livros de história e as pessoas mais velhas coexistindo conosco. Dependerá puramente da nossa vontade e esforço. Das nossas atitudes, dos nossos exemplos. De como lutaremos e como falaremos ao mundo.
Se soubermos nos juntar às pessoas com a mesma ideia e anseio, construiremos uma maioria avassaladora sobre a minoria rica que domina as massas.
É difícil, claro, que utopia não é? Mas não impossível, assim como quase todas as mudanças que se mostraram vigentes até hoje na história.


02:23
Thiago Oliveira
Bem..você sabe que isso não custa apenas suor.
Como em todas as revoluções que ocorreram até hoje, o preço desse tamanho esforço é também o sangue e a vida de inocentes e dos que mereciam viver.
Bem, isso me lembra uma coisa... Um trecho de uma música.
"Se vou ter que dar minha vida, você pode tê-la, nós somos o pulso dos vermes"
É fácil de entender, nós estamos abaixo, sendo pisados... Morrem muitos, mas podemos vencer... Podemos morrer.
Mas a ideia será plantada.
Pode ser em 1 pessoa, 1000, 100000.
O problema é estar disposto a correr esse tipo de risco... Ou simplesmente criar um novo jeito de revolucionar, através da literatura, sem sangue, sem suor, apenas com tinta e ideiais.

02:27
João Paulo Balbino
No conceito de Platão, sempre existirá um ideal perfeito e imutável, que quando materializado ao mundo "normal", se corrompe.
E é esse o ideal perfeito da revolução. Uma mudança intelectual sem sangue, que quando materializada, traz consigo mortes e dor desnecessárias.
Mas a luta não tem que ser parada por isso. Já morrem inocentes sem motivo no mundo que vivemos, sem nenhuma luta que valha a pena ser lutada.
Mortes de inocentes em favelas em razão de estúpidas drogas, um dos maiores expoentes dos prazeres efêmeros que citei.
Mortes no Oriente Médio em razão da luta por um pedaço de terra, estúpido e sem lógica, embasado numa cultura antiga e fora de mão.
Mortes em países por questões de liberdade, sendo que na realidade isso deveria ser um conceito inegociável.
Cara, morte é algo inevitável, se for pra acontecer, que aconteça por um motivo que realmente valha a pena.

02:31
Thiago Oliveira
Conceitos "abstratos" como liberdade, felicidade e paz, hoje em dia adquiriram um preço, e quem domina e dita as regras são os que estão no topo.
É legal, é honroso, morrer por uma ideia, morrer pelo bem das outras pessoas... Mas assim como existem pessoas que lutam para quebrar a mentalidade, existem aquelas que lutam para que as correntes continuem no lugar. Talvez como animais, porque eles sabem, que se as correntes se quebrarem, haverá morte.
Haverá selvageria, não são todos que possuem ou conhecem o senso de uma revolução que não seja por sangue.
Eles pensarão: " Se eu matar aqueles que estão no topo, não há topo, acabou"

02:33
João Paulo Balbino
Mas o topo só existe com uma base, e nós somos a base. Se soubermos como nos portar, podemos derrubar do topo esses influenciadores.
E quem institui essa ideia somos nós, os idealizadores. Se soubermos conduzir bem, haverá a ordem necessária.
Os maçons chegaram a lugares inimagináveis sem precisar matar ninguém, e nem possuir notoriedade.
A influência monstruosa deles na história nem está nas páginas dos livros didáticos que aprendemos.
Mas sabemos onde eles estão.
E isso nasceu de onde? De porões em reuniões enxutas de pedreiros mal pagos.

02:37
Thiago Oliveira
Bem, como um iniciado nisso, eu posso dizer com toda certeza qual é o método usado por "nós".
Eles sobem ao topo. 
E manipulam a ideia de cima.
Talvez só mudem o jeito das pessoas olharem aquela árvore de mentalidade, lá de cima. Será a mesma, mas apenas observada por outro ponto de vista, outro ângulo.

02:40
João Paulo Balbino
Ou não.
Isso depende dos motivos que os fazem subir.
Hoje a Maçonaria se tornou outro tipo de forma de obtenção de status.
E os objetivos dos homens que ascendem, são praticamente puramente financeiros.
Nós lutaremos pela dor e as cicatrizes que temos.

02:41
Thiago Oliveira
Eles fazem o topo ser revolucionário, não as massas, inicialmente.

02:41
João Paulo Balbino
Pela nossa indignação e pela nossa vontade.
Mas a revolução deles é igual a nossa?
Cara, há dez minutos você estava pessimista, e é um Demolay, diga por si mesmo, dá pra saber que os caras não são tão "revolucionários" assim.

02:42
Thiago Oliveira
A revolução deles é uma revolução em que eles querem safar a si mesmos... Eles tem dinheiro, status... Talvez nem se preocupem mais com isso.

02:43
João Paulo Balbino
Nós não queremos isso. Queremos tirar da lama nossos ideais, e plantar nas pessoas a esperança e o valor baseado na essência delas mesmas.

02:43
Thiago Oliveira
Bem,eles pregam essas ideias, mas não vejo nada na mídia que possa indicar efetividade.

02:43
João Paulo Balbino
O Renascimento quase chegou lá.
Podemos continuar.
Exato!
Ai é que está.
Eles sabem como fazer, mas não fazem.
O que nos resta, é fazer!

Thiago Oliveira
Mano... Acho que creio em destino.

03:01
João Paulo Balbino
Como assim?

03:02
Thiago Oliveira
Se eu não tivesse me entendiado naquele dia random de junho de 2009
e resolvido entrar no chat de animes e mangás da uol, não teria conhecido o turno
nem você, nem muitos outros que me renderam risos eternos.
Nem teria tirado 920 na redação do ENEM. Seria mais um no meio da multidão, eu acho.

03:05
João Paulo Balbino
Eu disse cara, tudo é uma engrenagem, tudo faz sentido.
Porque eu acredito que um Deus exista, e Ele move as coisas.
Por isso ressalto tanto que devemos nos unir e lutar.

03:07
Thiago Oliveira
Sim...
Tudo fez sentido quando fui na cozinha tomar café.
Como um insight.
Uma coisa levou à outra.
Cada ação foi única e exclusivamente feita pra culminar aqui, nessa conversa, talvez.
Que, quem sabe, possa mudar o curso da humanidade...
Sim, estou sendo pretensioso.

03:09
João Paulo Balbino
É CARA.
É disso que estou falando.
Eu sei disso, acredito nisso.
Não acho que foi só mais uma conversa sobre revolução como qualquer outra.
Eu tenho um amigo que acredita numa teoria interessante, que me fez pensar por bastante tempo.
Ele acredita que ainda virá alguém na humanidade que mudará o curso de tudo.
Que tratá A verdadeira revolução.
E ele acredita que será logo, que o tempo está próximo.
E esse "homem" é o conceito de ideal revolucionário que ele acredita.
Nós podemos ser “ele”.
Não como apenas um homem, mas como partes de uma unidade chamada mudança.
Que veio no momento exato em que você, num determinado dia de junho de 2009, resolveu entrar na UOL.
Ou quando eu, num determinado dia de um determinado mês de 2009, resolvi bisbilhotar uma comunidade do Orkut chamada "CDL".
Cara, somos raízes de uma revolução, e nos conhecemos pra servir mutuamente de corda pra que possamos seguir juntos.
Será foda velho, muita dor, luta, dificuldade, mas acredito que nada foi à toa, que nos fim isso tudo terá um fim útil.

03:13
Thiago Oliveira
Espero que tenha...
Realmente espero.
Nada foi em vão até agora.

03:16
João Paulo Balbino
E nem será!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Tesão por Fichas Técnicas/ Posso Pressentir O Perigo e O Caos(Ou “ Defina-se em 15 linhas”)



Nome: E.K.P.R. (Pode me chamar de Frau Schnellfeuer, se quiser, por que meu nome dá uma sigla escrota).


Idade:  A mental, a física ou a da identidade? o.0

Breve descrição de Eu: Sou a única nordestina da Revolução, gosto de escrever minhas impressões sobre o cotidiano (fotografar com palavras), sobre cores, luzes e sobre chuva. Tenho vício por parênteses (acho que todo mundo já percebeu) e nunca consigo me decidir por um só nome pra um tópico, por isso meus capítulos sempre têm dois ou mais nomes - até os títulos das minhas histórias são duplos. Escrevo de um jeito irreverente, e não propositalmente, falo palavrão, e gosto da velha Norma Culta da Língua Portuguesa; i d É i a pra mim sempre terá acento. 

Paixões Assumidas: Armas de fogo, macaxeira frita, Game of Thrones (Starks, Winter is Coming!), pseudociência, histórias sangrentas, curiosidades inúteis, História, mangás, filmes do Tarantino e do Bruce Lee, Livros, Livros e Livros.  

Música: Blind Guardian, Norah Jones, Skrillex, Rihanna, L’arc em Ciel, Genival Santos, Legião Urbana, AC/DC – e muito mais. Esse negócio de prazer culpado não existe pra mim.

Livros: Desde Fernando Pessoa, Raymond Chandler, Norah Roberts, Charles Bukowski, Tolkien, Manuel Bandeira, Douglas Adams... E por aí vai, rumo ao infinito.

Curiosidades: Estou cursando o terceiro semestre de História na Universidade Federal do Ceará, falo muito, falo alto, morro de medo de golfinhos, sou adoradora convicta de vacas (e muito carnívora ‘-‘) vivo com força e gosto de contato físico – apesar de nunca ter visto pessoalmente nenhum dos meus camaradas de revolução.


Você pode achar mais coisas inúteis sobre mim aqui ó:
 http://fanfiction.com.br/u/133651/

Então é isso.

Ya Menya, Tovarishch!

Ósculos e amplexos da Frau Schnellfeuer.